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doce dezembro

doce dezembro

14
Abr18

Hoje estou estranha

M

Pelo simples facto de ter acordado toda feliz e simpática da vida!

Ok que (como todos os outros dias) acordei a morrer, que é como quem diz a pedir "só mais cinco minutinhos"... umas cinco vezes! Mas por uma razão que até agora desconheço, estou animada.

 

Vejamos o que já fiz hoje:

  • Fiz o meu trabalhinho;
  • Fui ao supermercado;
  • Formatei o telemóvel;
  • Tomei ganda banho quentinho;
  • Almocei ganda almoço bom;
  • Fui à segunda sessão de depilação a laser (que, já agora, não doeu nadinha. Pronto, ali as partes sensiveis são a tal história, mas foi bem mais tranquilo que na primeira vez, não custou nada);

Coisas a fazer ainda hoje:

  • Acabar de instalar aplicações e organizar tudo bem organizadinho no telemóvel;
  • Ir à missa (se bem que depois de certas coisas que aconteceram esta semana...);
  • Ir ao cinema (e consequentemente empaturrar-me de pipocas com m&m);
  • Empaturrar-me de bollycaos porque estavam em promoção e eu a-do-ro.

 

Como disse acima, desconheço o motivo pelo qual estou tão "de boa" hoje, mas é melhor ir aproveitar isto antes que alguma coisa comece a dar errado (já estou mesmo a prever... não posso baixar a guarda).

20
Mar18

Chamemos a isto um Diário

M

Sete e cinquenta da manhã. Já na rua olhei o céu. Este parecia maior, mais alto, mais distante... como se eu voltasse a ser pequena e tudo me parecesse muito grande.

O céu estava bonito. Azulinho com núvens. Algumas eram brancas e fofinhas, outras mais escuras e não tão queridas. Uma sensação conhecida que já não se manifestava há muitos anos apoderou-se de mim. Uma sensação que me costumava acompanhar algures na infância quando tentava imaginar a minha vida dali a x anos.

Rapidamente o azul se transformou em cinzento. Gotas apressadas caíam lá de cima e começavam a molhar-me o corpo. Não bastavam já as que me molhavam a alma?

O meu pensamento prendia-se no quanto as coisas mudaram. Já nada é igual. Já não sou quem era e estou tão longe de ser quem quero. E fora isso, cá dentro só sentia uma confusão enorme.

 

Três e quarenta da tarde: o pico. O pico da minha tristeza, o choro compulsivo, a raiva. As lágrimas que segurei ao longo do dia caíram em peso. E nem o peso que deitei cá para fora eliminou o que restava cá dentro. Todos os sentimentos maus que eu tentei e tento afastar de mim se juntaram e se mostraram presentes de novo.

 

Cinco horas: hora do duche. Pensei que seria a melhor altura do meu dia, a altura em que iria desligar os pensamentos e somente ficar ali, a sentir a água quente que me caía pelo cabelo, com a cabeça vazia. Bem, vazia vazia não estava, acho que tenho bateria infinita e nunca nada se desliga por aqui. Soube bem e ao contrário do que eu achava que iria acontecer, não desabei de novo.

 

Na minha cabeça a confusão mantém-se. Não sei o que se passa aqui dentro, mas chove e chove bastante. Aqui dentro não há indícios de primavera.

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Comentários recentes

  • Rute Justino

    Boa sorte com o novo blog vou seguir certamente.

  • HD

    Já fui espreitar mas a casinha ainda está vazia :-...

  • M

    Eu tenho um spray próprio para estas... bichas, ma...

  • M

    espero é que tenha ido para outro lado qualquer.....

  • Rute Justino

    Nada que um mata moscas não resolva ou um spray

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